18 de fevereiro de 2011

A dança do ventre durante a gestação...


Todo mundo já sabe que a dança do ventre faz bem para tudo, tanto para o corpo quanto para a mente, que além de divertir, nos proporciona uma atividade de baixo impacto, fortalecendo e tonificando o corpo inteiro e também desenvolvendo e trabalhando o nosso equilíbrio. E agora mais uma coisa legal para ser comentada aqui é que a dança do ventre é altamente benéfica para a as grávidas, pois trabalha fortalecendo toda a musculatura usada durante o parto. O fortalecimento da musculatura abdominal melhora sua postura durante a gestação. Durante as aulas de dança, a mulher aprende a controlar o diafragma, aquele músculo que fica abaixo do pulmão e controla a respiração. Afinal, mesmo quem não tem filhos sabe que respirar corretamente dá uma ajuda e tanto na hora do parto normal.
Isso sem contar que a prática da dança do ventre melhora a circulação sanguínea, responsável pelo fornecimento de nutrientes ao bebê. Ou seja, além de ficar muito mais bonita, resistente e de bem com a vida, você ainda contribui para que seu filho tenha uma boa saúde antes mesmo de nascer.

Benefícios da dança do ventre na gravidez:

· Melhora o desempenho dos partos naturais
· Resgata a auto-estima
· Corrige a postura
· Fortalece o assoalho pélvico
· Solta as articulações e alivia as tensões
· Auxilia na prevenção da obesidade
· Dá melhor condicionamento físico e alongamento
· Dá maior coordenação motora e ritmo
· Equilibra os chakras
· Dá mais feminilidade, leveza, suavidade, confiança e segurança
· Auxilia no tratamento contra a prisão de ventre

Porém é preciso alguns cuidados:

Se sua gravidez está se desenvolvendo normalmente e seu médico lhe conceder autorização, não há nenhuma contra-indicação. No caso de fazer aulas de dança do ventre, seria conveniente se houvesse uma turma só de gestantes. Numa aula normal, dificilmente uma mulher grávida conseguiria acompanhar todos os movimentos, principalmente aqueles que envolvem percussão (o que eventualmente poderia ocasionar um descolamento de placenta). É bom deixar claro que aulas para gestantes devem ser extremamente "light". Nada de movimentos bruscos, força, giros...


Até quantos meses posso dançar?
Enquanto se sentir confortável para isso. Seu corpo é o termômetro da situação.

Posso dançar solos de percussão?
Não deve. É melhor evitar. Principalmente nos primeiros meses de gestação que exigem maior cuidado e delicadeza pois seu corpo está formando uma estrutura segura para o bebê. Os solos de percussão foram feitos para o ápice da apresentação, e geralmente são fortes e exigem um bom condicionamento físico. Existem diversas outras partes da dança que podem ser praticadas pela mulher grávida, sem nenhum prejuízo à gestação.

Quais os riscos que corro?
Em princípio, a dança não oferece qualquer tipo de risco, pois é uma atividade de baixo impacto e que pode ser executada de forma suave e sem tensões. Os riscos existem principalmente se a mulher já tiver algum problema anterior que inviabilize a atividade física durante o período gestacional. Exemplos: abortos consecutivos anteriores, frouxidão do colo uterino, ou qualquer outra anomalia que possa alterar o curso de uma gravidez normal.

Como saber se não corro riscos?
Os limites, durante a gravidez para a atividade física, são dados pelo seu condicionamento e pelo conforto durante a prática de exercícios. Se antes você levava uma vida completamente sedentária, é necessário conversar com o médico, antes de iniciar qualquer atividade física, pois isso seria novo para o seu corpo e portanto, merecedor de atenção.

Maquiagem para Dança do ventre

Não é novidade que todas as mulheres ficam encantadas pelo mistério que o olhar de uma dançarina árabe possui, e para ressaltar ainda mais essa fonte de expressão misteriosa que são os olhos elas usam e abusam de uma bela e bem feita maquiagem. Aprenda com esse vídeo como fazer uma linda make up para apresentações de dança da ventre.






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14 de fevereiro de 2011

Os benefícios da Dança do Ventre...


• Melhora alongamento e flexibilidade;

• Coordenação motora;

• Modela o corpo, afina a cintura, tonifica musculatura interna e externa dos braços, pernas e abdômen;

• Corrige postura diminuindo dores na coluna,derivada de desvios posturais;

• Massageia os órgãos internos estimulando um melhor funcionamento

• Ajuda a emagrecer;

• Alivia tensões, combate o estress;

• Desperta a feminilidade.




* A DANÇA DO VENTRE QUANDO TRABALHADA COM A CONTRAÇÃO DOS MUSCULOS ABDOMINAIS NÃO DA BARRIGA!

11 de fevereiro de 2011

Dabke... Homens também dançam!


Dabke é uma dança folclórica de muitos países árabes, significa "bater o pé no chão". Apesar de ser originalmente masculina, hoje em dia pode ser vista sendo dançada por toda a família. É dançado no Líbano, Síria, Jordânia e Palestina. O Dabke é feito em filas que podem se quebrar em formações. Os dançarinos podem dar as mãos ou colocá-las no quadril, com os cotovelos para fora. O líder é quem determina os passos da dança, guiando da ponta da fila girando seu lenço branco no tempo da batida. Quando os outros dançarinos estão acompanhando devidamente, ele começa a enfeitar o passo que acabou de criar com pulos, giros e viradas em que for hábil. Ele pode sair da fila e se mover nela para fazer passos sozinho ou desafiar os outros a dançarem sozinhos. O líder fica na ponta direita da fila, mas há pelo menos uma exceção notável, que é a "hora/debka" israelita, onde o líder fica na ponta esquerda da fila e esta move na direção oposta. O ritmo pode ser uma marcha reta e batida de pé, ou pode vir intrinsecamente sincopado. Os movimentos dos dançarinos variam de uma pisada à frente a um passo contínuo simples, dobrar o joelho várias vezes, uma combinação de pulo e chute e o batimento ritmado com o pé. Há também pulinhos, saltinhos e movimentos trabalhados com os pés. O líder pode rodar um guardanapo ou lencinho. O sentimento (sensação) da dança é ditado pelos músicos – particularmente o flautista tocando o Nai – e pelo RAS (líder). A vantagem da flauta na dança é que aquele que a toca também pode participar. Às vezes seu toque parece levar os dançarinos a um transe onde eles andam arrastando e sacudindo por muito tempo sem mudar o passo. Outras vezes ele pode incentivar pulos e gritos até a exaustão. Essa dança é realizada por grupos profissionais em apresentações e também por pessoas comuns em casamentos e festas. É gostosa de dançar e linda de assistir. Há semelhanças com outras danças, como o Hasapiko rápido grego (não o Vari Hasapiko), Macedonian Oro, Bulgarian Horo, que são todos baseados no mesmo padrão passo-passo-passo-chute-passo-chute.
curiosidade: Tasha Banat diz que o dabke às vezes é dançado com um bastão, mas que não tem nenhuma relação com o Tahtib ou dança da bengala egípcia (Saidi). Ele diz que quando um galho reto de oliva é encontrado (algo muito incomum, devido ao jeito que as oliveiras crescem) é considerado sinal de boa sorte. O ramo pode ser retirado da árvore e esculpido em forma de uma bengala sem gancho, geralmente em espiral. Então ele é levado durante a dança e pode ser balançado ou segurado no alto, para enfatizar, mas não é usado como instrumento marcial como o Assaya é no Tahtib... é apenas um símbolo de boa sorte.

Sem expressão não há Dança do Ventre


A expressão é algo que infelizmente não se vende e nem se ensina. O fator fundamental na boa bailarina é expressar com seu corpo um sentimento, levar a emoção ao público. Isto vem como conseqüência do sentir, com a segurança em cena, com a certeza de estar fazendo um bom trabalho, uma boa dança. Uma dançarina expressiva consegue transmitir o que quer que seja, em humores diversos, com apenas um olhar, um sorriso, um gesto em seu corpo, com a ponta dos pés, com uma pose de efeito.
De nada adianta uma técnica lapidada e perfeita, se o rosto e o corpo que dançam não traduzem emoção. E expressão é sinônimo de emoção, na arte e não remete apenas à face. Você pode expressar uma série de mensagens e emoções com todo o seu corpo, com os olhos, os lábios, os ombros, o tronco, as mãos, e principalmente as palmas das mãos.

Dança do Ventre é energia, terapia e mais saúde...


A dança do ventre se compõe de movimentos naturais que trabalham junto ao corpo da mulher e não contra ele . Estes movimentos exercitam e ativam de forma mais suave corpo feminino e suas funções. Os movimentos rotativos e os movimentos de ondulação fazem trabalhar os músculos e as articulações em um amplo leque de formas e aos mesmo tempo massageia as zonas do corpo relacionadas, soltando e dissolvendo todas as tensões. Por exemplo, no ritmo do taxim, um solo instrumental improvisa uma hipnótica melodia então a dançarina responde a este chamado com movimentos circulares, ondulantes e suaves do seu torso, quadril, braços e cabeça. Este prazeroso movimento harmoniza o sistema nervoso central, enviando a energia vital e as substancia hormonais a traves de todo o corpo. A mente se torna relaxada e equilibrada. Através dos movimentos, a dançarina da dança do ventre se centra na sua resposta criativa a musica, isto lhe permite situar-se e viver o momento presente. E neste estar em transe podem se manifestar estados alterados da consciência que conduzem á bailarina da dança do ventre a experimentar uma sensação de frescor e uma recarga energética uma vez que tem concluído a sua dança.
Quando você se encontra num estado de estresse forte, você poderá apelar a determinados movimentos das chamadas danças Rituais do Zar, que poderão ser utilizadas para fazer com que estas sensações de negatividade sejam expulsa do seu corpo, propiciando , assim , um alivio da sobrecarga emocional que você experimentava. São utilizados os poderosos, fortes e rítmico tambores . O toque repetitivo do tambor faz com que a mente focaliza a sua atenção na musica fazendo com que a energia dos movimentos e a vibração trabalhem juntos.
A dança do ventre quando abordada do ponto de vista terapêutico rende culto e reverencia ao corpo tão qual Templo do Corpo que ele é . E isto se consegue da execução apropriada dos movimentas dos diversos grupos musculares que entram em interação com a musica. Através da resposta criativa da dançarina que harmoniza as suas emoções e desenvolve a habilidade de tranqüilizar a sua mente para permitir que a inspiração flua sem nenhuma trava a partir do mais profundo espaço do seu Ser Interior. Através do corpo, a dançarina pode conhecer-se a si mesma, a sua essência e a sua conexão com a vida. Ao dançar, a dançarina aprende a amar seu corpo e isto a conduz a estabelecer um contato intimo com ela mesma e com a vida que flui no seu interior . A dançarina da dança do ventre começa a sentir que a Deusa habita no seu interior.
Uma das razões pelas quais a dança do ventre ajuda á mulher a se sentir melhor, é aceitação e reconciliação com a parte feminina que se produz no intimo dela, pois a dança do ventre, mas que outra forma de dança, capacita a mulher para se outorgar este profundo sentido de respeito, confiança e reverencia para com o seu corpo , e para com a energia divina e criativa que a converte num canal para que a vida se manifeste . O certo é que esta nova forma que a mulher dispõe, através da dança do ventre, para se comunicar com o seu corpo, lhe permite restaurar uma autentica relação com ele.
A dança do ventre é um enorme presente para o mundo que se tem mantido vivo graças as mulheres que geração trás geração a tem ocultado das mentes ignorantes no lugar mais seguro que puderam encontrar; No interior dos seus corações.



(Autor: Eng. Julio Cesar Tafforelli)

7 de fevereiro de 2011

Dança do Ventre - Danças folclóricas mais populares

• Espada: A origem é nebulosa e não necessariamente atribuída á cultura egípcia ou árabe, sendo explicada por várias lendas e suposições. O que é certo, porém, é que a bailarina que deseja dançar com a espada, precisa demonstrar calma e confiança ao equilibra-la em diversas partes do corpo: cabeça, queixo, ombro, quadril e coxa. Também é considerado um sinal de técnica executar movimentos de solo durante a música;

• Punhal: Variação da dança com a espada, também sem registro de uso nos países árabes. O desafio para a bailarina nesta dança não é a demonstração de técnica, mas sim a de sentimentos;

• Véus: Ao contrário do que se pensa, é uma dança de origem ocidental norte-americana, tendo sido, portanto, criada há pouco tempo, ao contrário das danças folclóricas. Hoje é uma dança extremamente popular, e mesmo os leigos na Dança do Ventre costumam entende-la e apreciá-la.

• Candelabro (shamadan): Elemento original egípcio, o candelabro era utilizado no cortejo de casamento, para iluminar a passagem dos noivos e dos convidados. Dança-se, atualmente, como uma representação deste rito social, utilizando o ritmo zaffa.

• Taças: Variação ocidental da dança com candelabro.

• Khaligi: Dança genérica dos países do golfo pérsico. É caracterizada pelo uso de uma bata longa e fluida e por intenso uso dos cabelos. Caracteriza-se por uma atmosfera de união familiar, ou simplesmente fraterna entre as mulheres presentes. Dança-se com ritmos do golfo, principalmente o soudi.

• Jarro: Representa o trajeto das mulheres em busca da água. Marcada também pelo equilíbrio.

• Säidi: Dança do sul do Egito, podendo ser dançada com o bastão (no ocidente, bengala).

As danças folclóricas normalmente retratam os costumes ou rituais de certa região de e por isso são utilizadas roupas diferentes das de dança do ventre clássica.

• A dança com a cobra é considerada ato circense - a cobra era considerada sagrada no Antigo Egito e por isso algumas bailarinas fazem alusão nas performances - mas não é considerada representativa da dança.

Dança do Ventre - Estilos (Tipos)


Dentre os estilos mais estudados estão os estilos das escolas:

Egípcia: manifestações sutis de quadril, domínio de tremidos, deslocamentos simplificados adaptados do Ballet Clássico, movimentos de braços e mãos simplificados;


Norte-americana: manifestações mais intensas de quadril, deslocamentos amplamente elaborados, movimentos do Jazz, utilização de véus em profusão, movimentos de mãos e braços mais bem explorados;


Libanesa: com shimmies mais amplos e informais, seguidos de deslocamentos muito simplificados. É o estilo mais usado para introdução da dança do ventre dentro das academias de ginástica.


No Brasil a prática revela uma tendência de copiar os detalhes de cada cultura, para fins de estudo e aumento de repertório. O estilo brasileiro tem se revelado ousado, comunicativo, bem-humorado, rico e claro no repertório de movimentos, assim como na Argentina, onde a dança do ventre é muito apreciada, estudada e praticada.

Dança do Ventre - Origem


A origem é controversa. É comum atribuir a origem a rituais oferecidos em templos dedicados à deusa Ísis, em agradecimento à fertilidade feminina e às cheias do rio Nilo, as quais representavam fartura de alimentos para a região; embora a Egiptologia afirme que não há registros desta modalidade de dança nos papiros - as danças egípcias possuíam natureza acrobática. É possível que alguns dos movimentos, como as ondulações abdominais, já fossem conhecidos no Antigo Egito, com o objetivo de ensinar às mulheres os movimentos de contração do parto. Com o tempo, foi incorporada ao folclore árabe durante a invasão moura no país, na Idade Média. Não há, contudo, registros em abundância da evolução na Antiguidade.Por possuir elementos corporais e sexuais femininos, acredita-se que sua origem remonta ao Período Matriarcal, desde o Neolítico, cujos movimentos revelam sensualidade, de modo que a forma primitiva era considerada um ritual sagrado.

A origem está relacionada aos cultos primitivos da Deusa Mãe, Grande Deusa ou Mãe Cósmica: provavelmente por este motivo, os homens eram excluídos do cerimonial. As mais antigas noções de criação se originavam da idéia básica do nascimento, que consistia na única origem possível das coisas e esta condição prévia do caos primordial foi extraída diretamente da teoria arcaica de que o útero cheio de sangue era capaz de criar magicamente a prole. Acreditava-se que a partir do sangue divino do útero e através de um movimento, dança ou ritmo cardíaco, que agitasse este sangue, surgissem os "frutos", a própria maternidade. Essa é uma das razões pelas quais as danças das mulheres primitivas eram repletas em movimentos pélvicos e abdominais.

As manifestações primitivas, cujos movimentos eram bem diferentes dos atualmente executados, tiveram passagem pelo Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, tendo como objetivo através ritos religiosos, o preparo de mulheres para se tornarem mães.

Feliz 2011...


Ainda bem que não passou o carnaval, porque aí sim estaria bem atrasada para desejar a todos um Feliz 2011... rs. Voltei com meu blog e ele estará ainda melhor que o antigo, trará dicas, informações e tudo o que você precisa saber sobre dança e é claro, um pouquinho mais sobre mim. Aqui vou divulgar minhas aulas, cursos, workshops e vai ser um imenso prazer tê-los como alunos.

Desde já muito obrigada e um ano cheio de dança!!!