28 de dezembro de 2011

Motivos para fazer Dança do Ventre em 2012.


• A dança do ventre não é apenas uma dança, é uma arte, é uma história, é algo que tem muito para te acrescentar não apenas fisicamente mas também culturalmente. Logo após as primeiras aulas de dança do ventre surge uma imensa curiosidade sobre a cultura oriental, principalmente nós ocidentais que vivemos em um universo tão diferente, é a partir daí que começamos a mergulhar em pesquisas na internet, vídeos no youtube, viagens... passamos a conhecer mais a fundo uma cultura que até então apenas nos fascinava ou então até mesmo desconhecíamos.

• As aulas de dança do ventre farão com que você desenvolva a sua capacidade de se relacionar ainda mais em grupo, já que para dançar você tem que deixar sua vergonha de lado e se soltar completamente. Além do mais, as aulas possuem uma capacidade absurda de relaxamento. Quando você entrar na sala de aula você deve esquecer tudo de ruim que ficou ali fora e este é um ponto ótimo para observarmos: você vai passar a reservar um tempo para si própria, coisa que as vezes é difícil na correria do dia a dia.

• Falando fisicamente não há o que discutir, a dança do ventre é um exercício completo que trabalha todos os músculos e estruturas do corpo. Emagrece, tonifica, alonga e dá flexibilidade... Permite que você trabalhe melhor a sua respiração e o seu condicionamento físico. Não dá barriga, pelo contrário, assim como qualquer outra atividade física, se você associar a dança do ventre com uma alimentação saudável e hábitos saudáveis garanto que você adquirirá aquele tão sonhado tanquinho.

• A dança do ventre como já disse em vários posts aqui, trabalha a mulher de dentro pra fora e aí está mais um motivo, ela vai melhorar a sua auto-estima, vai fazer você gostar cada dia mais e mais do seu corpo.

• Assim como o Pilates, a dança do ventre é um exercício que permite uma ampla intimidade entre você e o seu corpo, você passa a descobrir pedacinhos, ossinhos, músculos que até então desconhecia. Você passa a enxergar seu corpo não apenas como um todo e sim como minúsculas partes que quando juntas formam essa escultura que é o corpo feminino.

• A dança do ventre vai despertar ainda mais a sua feminilidade, a sutileza e os movimentos leves da dança irão fazer aflorar ainda mais a essência de ser mulher, não há outra dança que trabalhe tão bem esse aspecto como a dança do ventre.

• Você vai melhorar e muito a sua coordenação motora, não pensa que é fácil isolar as partes do seu corpo fazemos movimentos diferenciados, a dança do ventre exige muita concentração e muita habilidade e eu garanto que em 3 meses você já vai sentir a diferença!

• Vai te ajudar a combater o stress, como eu falei no início deste post, só o fato de você reservar um momento para você já vai fazer toda a diferença, esse tempinho será o necessário para você respirar fundo, cuidar de você e sair da sala pronta para dominar o mundo e as tensões do dia a dia.

Resumindo tudo eu posso dizer a dança do ventre vai te transformar em outra pessoa, você vai se sentir cada dia mais mulher e vai ver que o mundo com a dança do ventre fica muito mais interessante, atrativo e feliz!

23 de dezembro de 2011

Jawaris, as populares odaliscas.


O nome Jawari pode parecer estranho e desconhecido, mas este era o nome dado as servas da sociedade árabe-islâmica antes do século XV, após este período elas começaram a ser chamadas pelo nome que até hoje é muito conhecido entre nós: ODALISCAS. As Jawaris não eram muçulmanas, eram cristãs capturadas em guerras e vendidas no mercado, elas eram divididas em dois sub grupos: as responsáveis pelas casas e pelas notícias e as qinas responsáveis pelo entretenimento, destas as que se destacassem pela sua voz eram alvos de disputas pelos nobres. Mais tarde passaram a ser chamadas de concubinas.

As Jawaris formavam os famosos haréns, elas entretinham seus senhores com conversas sobre poesias e filosofia e além disso cantavam e dançavam. O harém era dirigido pela mãe do sultão e ao contrário do que muitos pensam não era um lugar voltado para o sexo.

Foi no Impérico Turco otomano que as Jawari passaram a ser chamadas de Odaliscas, as que eram belas ou possuíam algum talento para canto e dança eram treinadas para se tornarem amantes dos sultões e se fossem bem sucedidas na sua arte de sedução, ou como cantoras ou dançarinas, poderiam ganhar algum status fora do harém, sendo utilizadas até mesmo para dar as "boas vindas" aos visitantes do Império.
A partir do séc. XIX, quando as nações européiaspassaram a comercializar seus produtos e ao mesmo industrializar os países árabes, as odaliscas tiveram quase um papel diplomático, ao representarem a hospitalidade dos sultões através de seus corpos e de sua dança. A dança do ventre encantou profundamente os imperialistas europeus, que fascinados, passaram a exportar para a Europa algo como um show de cabaret, primeiramente na França sob o nome "Danse du Ventre", nome este que passou a designar toda essa modalidade de dança no mundo ocidental (o nome original é Raqs Sharqi, que quer dizer, Dança do Oriente).
A impressão deixada nos europeus pelas odaliscas pode ser conferida pelas diversas pinturas que encontramos até mesmo no Google. Pintores como Jean Auguste Dominique, Vicenzo Martinelli e Fabio Fabbi retrataram o imaginário europeu do que seria o harém, obras de erotologia árabe foram traduzidas, se iniciou o movimento que chamamos de "orientalismo" (o Oriente como algo envolto em misticismo e encantamento, como "o outro").

Agora sim sabemos de verdade quem eram as Odaliscas.

22 de dezembro de 2011

Dança do ventre: mais adeptas em Israel


A dança do ventre, que atrai cada vez mais adeptas em Israel, pode ser mais saúdavel do que se imagina. Segundo dados de um dos principais planos de saúde de Israel, 92,7% das mulheres que começam a aprender esse tipo de técnica diminuem significativamente o número de idas ao médico.
Uma experiência foi feita com 129 participantes de cursos de dança do ventre em Israel, com média de idade de 49 anos. Antes de começaram a fazer aulas de uma hora, duas vezes por semena, 53,6% dessas mulheres visitavam pelo menos um médico de três em três meses.
Depois de começarem a praticar a dança, esse percentual caiu para 7,3%. A maioria das mulheres passou a se consultar com médicos só uma vez por semestre.
Depois de um ano praticando o exercício, as mulheres passaram a receber notas mais altas na avaliação médica do plano de saúde, que vai de um a dez. Se, antes, eram avaliadas em 5,54 pontos, passaram a receber 9,09 pontos.
Fora isso, o Índice de Massa Corporal (BMI, em inglês) das dançarinas caiu, já que 70% das mulheres perderam peso.
A dança do ventre nasceu em cerimônias religiosas no Egito antigo, mas hoje é praticada em todos os continentes.

Fonte: www.oglobo.com.br por Daniela Kresch

20 de dezembro de 2011

Belly Fitness, um aula de dança do vente para academias.





Pode parecer estranho, mas existem sim aulas de dança do ventre voltadas especialmente para o público frequentador das academias de ginásticas e quando perguntamos por que as aulas devem ser diferentes temos várias respostas:



• Geralmente o tempo é reduzido;
• Muitas pessoas não estão ali para saírem profissionais na dança e sim para se divertir;
• A preocupação com a perda de peso é maior;
• A quantidade de alunas por sala é bem maior;
• As alunas não mantém um certo ritmo quanto a presença na sala, ou seja, tem alunas que fazem uma aula hoje e é só retornam depois de 15 dias
• Não podemos seguir um plano sequencial de aulas, ou seja, a cada aula termos um conteúdo novo, é sempre preciso retornar as bases.


Agora que já citei alguns motivos posso começar a falar desta modalidade, e vou começar falando um pouco de mim:


Quando comecei a dar aulas de dança do ventre iniciei por estúdios e escolas especializadas em dança, ou seja, o aluno vai ali para dedicar seu tempo ao estudo de uma dança, nem que não queira se profissionalizar e mesmo querendo uma atividade física o foco dele é aprender a dançar. No segundo ano de profissão fui chamada por uma grande rede de academias aqui de São Paulo e então comecei a ministrar aulas para o público fitness, posso dizer que esse primeiro ano foi o mais difícil da minha vida pois eu queria dar a mesma aula que estava acostumada e com o entra e sai de alunas durante as aulas não conseguia desenvolver quase nada e o pior elas achavam a aula parada e comparavam com as outras aulas de dança que a academia oferecia, resultado: baixa frequência e desânimo, solução: eu tinha que mudar! Foi nessa busca de soluções que conheci o trabalho da bailarina e professora americana Amira Mor, especializada na Belly dance for fitness, um grande sucesso nos EUA.
Passei a fazer cursos e estudar com ela, foi uma temporada para absorver e ir passando isso para as alunas e no final do curso eu já tinha um novo resultado: a frequência tinha aumentado bastante e eu estava apaixonada pelas aulas nas academias de ginástica, tão apaixonada que larguei os estúdios e hoje em dia sou conhecida pelo trabalho que desenvolvo para este público diferenciado. Apesar de um certo preconceito por profissionais mais antigas eu tenho em mente que nem tudo vai ser igual era para sempre, que a base e a essência deve ser a mesma, porém cada público merece uma atenção e um método diferenciado.


Uma aula de Belly fitness:


Uma aula de belly fitness costuma ter 60’, é composta por quatro partes: alongamento inicial (5’), técnica e desenvolvimento (20’), dança e coreografia (30’) e alongamento final (5’). Tirando a parte do alongamento a aula inteira é trabalhada em cima de uma ou duas coreografias, os passos são passados repetidamente e juntados repetidamente, se quiséssemos também poderíamos chamar esta aula de RITMOS ORIENTAIS.
Por aula devem ser queimadas no mínimo 500Kcal, porém numa aula bem puxada até 650Kcal podem ser eliminadas, é um mix de suavidade e leveza com aeróbicos concentrados.
A essência da dança do ventre é a mesma, eu passo para as minhas alunas todas as técnicas e movimentos que uma aula tradicional apresenta, porém faço isso na proposta da Belly Fitness.
Eu tenho um grande orgulho de dizer que fui uma das maiores incentivadoras dessa modalidade e que treinei 28 professoras de dança do ventre que hoje atuam nesta área aqui em São Paulo.