15 de junho de 2011

O véu e a dança do ventre.



Entre as definições de véu o que fica forte é que representa mistério, serve para ocultar, envolver ou encobrir algo. O véu dentro da dança tem um papel fundamental de tirar a pessoa da realidade por alguns instantes. Por um momento através do movimento do tecido distraindo o público e aproximando-o novamente em você, proporcionado pela delicadeza dos movimentos.

Os movimentos de véu não fazem parte tradicionalmente da dança oriental, as egípcias usam pouco o véu e as libanesas usam com movimentos bastante simplistas. Já as bailarinas ocidentais – americanas e européias foram as disseminadoras do uso do véu na dança do ventre. Plantando assim a semente nos outros países, principalmente no Brasil.

Para dançar com véus a bailarina precisa buscar ter uma postura elegante, braços alongados, se estiver com os dois pés no chão usa-se uma posição de transferência para facilitar os movimentos, pernas relaxadas e não flexionar os joelhos.

Os tecidos para véus no início eram variados, sendo as americanas e as européias as principais divulgadoras do trabalho com véus, estas usavam tecido como vual, organza cristal e as bailarinas mais elegantes usavam creep jorgete. Mas após o surgimento do véu de seda pura, conhecido também como etôile ou palha de seda que é um tecido mais caro do que os tradicionais, mas também, mas nobre. Aos poucos foram sendo substituídos, pois em compensação seu efeito é totalmente diferenciado, por ser um tecido mais leve.

O véu trás um ar de amplitude pelo colorido trazido pelas pinturas. O véu tem que ser na sua dança algo prazeroso, você deve brincar com o véu demonstrando tranqüilidade e leveza. O prazer em dançar com o véu vale mais do que até mesmo a própria técnica. Habilidade é algo que deve ser perseguido sempre, perseverança e treino. Você deve tentar oferecer ao público o que lhe é mais confortável, na apresentação não é o momento ideal para você experimentar coisas novas.

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